Codificação de Injetor e Regeneração forçada do DPF

Para aumentar a precisão no sistema de injeção common rail, a unidade de comando do motor faz a energização específica de cada injetor, corrigindo individualmente a quantidade injetada. Essa calibração, conhecida como IMA (Injektor Mengen Abgleich) permite balancear as diferenças entre os injetores, que ocorrem em virtude das tolerâncias de produção.

Com a calibração, temos a redução no consumo de combustível e nas emissões de poluentes, e um melhor funcionamento do motor. O valor IMA está impresso no corpo do injetor e é determinado em um teste durante a produção do componente.

Portanto, quando um injetor é substituído, é necessária a programação junto a unidade de comando do motor. A não realização da programação poderá resultar em um funcionamento irregular do motor.

 

O procedimento de programação do injetor é simples de ser realizado e o Kaptor disponibiliza o recurso para diversos sistemas e modelos de veículos (Mitsubishi L200, Nova Ranger, Ducato, Master, etc).

Atualmente, em função das modernas tecnologias disponíveis, os injetores permitem breves tempos de comutação, que permite injeções parciais em cada sequência de injeção: pré-injeção, injeção principal e pós-injeção. Com o Kaptor é possível ler diversas informações dos injetores, como: quantidade injetada na partida, débito de injeção, pré Injeção 1/2/3, injeção principal e pós Injeção 1/2.

Regeneração forçada do DPF

Instalado no sistema de escapamento, o DPF foi desenvolvido para eliminar as partículas de fuligem emitidas por motores diesel. É capaz de reduzir em torno de 90% a presença de partícula dos no escapamento. O veículo possui estratégias para “limpar” o filtro, que chamamos de regeneração. Porém, o uso urbano frequente não permite que o filtro atinja a temperatura ideal para regenerar as partículas que ficam presas no filtro.

A pós injeção é realizada para a regeneração do filtro de partículas. Com isso, temos o aumento na temperatura dos gases de escape, permitindo que ocorra a combustão das partículas de fuligem presentes no interior do filtro DPF.

Temos três tipos de regenerações:

 

  • Passiva: ocorre em condições normais de uso do veículo, em percursos mais longos e em velocidade superior a 60 Km/h, quando o filtro DPF atinge uma temperatura suficiente para queimar e desprender as partículas.
  • Ativa: ocorre com a interferência da unidade de comando, quando o filtro atinge um determinado nível de saturação, medido pela diferença de pressão entre a entrada e a saída do filtro. Esse tipo de regeneração será mais frequente em veículos com uso urbano e deslocamentos curtos.
  • Forçada: em função do tipo de utilização do veículo, a regeneração ativa pode não ser sufi ciente e a saturação do filtro pode aumentar. Um alerta será emitido no painel do veículo. Nessa condição, será necessário ouso de uma ferramenta de diagnóstico.

Antes de realizar a regeneração forçada de um filtro DPF, é aconselhável a análise das informações, explorando todos os recursos que a ferramenta de diagnóstico oferece, como: temperatura antes e após DPF, fuligem, KM após regeneração, consumo após regeneração, pressão Diferencial DPF.

A análise detalhada garantirá a execução do procedimento com segurança, principalmente se a pressão de retorno estiver muito alta.

A rotina de uma regeneração forçada é parecida entre os diversos fabricantes e modelos de veículos. Vamos detalhar o procedimento na VW Amarok com a utilização do Kaptor.

Após selecionar o comando na lista de ajustes disponíveis para o sistema teremos as seguintes orientações:

  • “Não realizar a regeneração quando o filtro de partículas possuir fuligem acima de 45g, risco de incêndio do mesmo. Acima de 45g de fuligem é necessário realizar a substituição do filtro de partículas. Fuligem de 40g à 45g realizar o procedimento de regeneração em modo de viagem, com o veículo aquecido circular por 15 minutos de forma constante com velocidade de 60 km/h e rotação entre 2000 rpm e 2500 rpm”. Para realizar o procedimento forçado Confirme para Continuar.

  • Condições para realizar o ajuste: Veículo deve estar e permanecer parado, Motor em marcha lenta, Freio de estacionamento acionado, Capô fechado, Nível do tanque de combustível acima de 1⁄4, Alavanca de mudanças em P (transmissão automática) / posição neutra (transmissão manual), Temperatura do motor acima de 75 °C, Temperatura do escape acima de 170 °C, Temperatura antes do filtro de partículas acima de 160 °C, Temperatura depois do filtro de partículas acima de 130 °C.
  • O procedimento pode demorar até 45 minutos e a rotação do veículo será elevada por volta de 2500 rpm.Ao realizar o procedimento, fique atento! A temperatura na região do filtro pode chegar a 700°C. Procure realizá-lo em um local aberto e remova o que for inflamável e estiver próximo ao veículo. É normal a emissão de fumaça durante o procedimento. O ajuste pode ser abortado através do scanner ou pisando no pedal do freio.
    É interessante destacar que durante a regeneração ativa ou forçada diversos componentes do motor devem funcionar juntos: injetores, turbocompressor, válvula de ar da admissão, controle de pressão do combustível e aquecedor do ar de admissão
  • O Kaptor oferece a regeneração forçada do fi ltro DPF para diversos modelos de vans e pick-ups: VW Amarok 2.0, Ford Ranger 2.2 e 3.2, Fiat Ducato 2.3D, Citroen Jumper 2.3 HDI, Peugeot Boxer 2.3 HDI, Renault Master 2.3 DCI e Sprinter 2.2 CDI.

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